ACONSELHAMENTO

O Aconselhamento pode ser definido como um processo de escuta ativa, individualizado ou em grupo e centrado no cliente. Pressupõe a capacidade de estabelecer uma relação de confiança entre os interlocutores, visando o resgate dos recursos internos da pessoa atendida para que ela mesma tenha possibilidade de reconhecer-se como sujeito de sua própria demanda e transformação.


O Aconselhamento Psicológico está relacionado à resolução de demandas do sujeito, ao processo de tomada de decisões, ao confronto com crises pessoais, a melhoria das relações interpessoais, a promoção do autoconhecimento e da autonomia pessoal, escolhas vocacional ou profissional. O caráter psicológico da intervenção é centrado em sentimentos, pensamentos, percepções, conflitos e a facilitação da mudança de comportamentos.



Aconselhamento Psicológico em Saúde é uma intervenção que consiste em ajudar o sujeito a manter ou a melhorar a sua saúde, nomeadamente na adoção de um estilo de vida saudável e comportamentos de saúde (ao nível da alimentação, exercício físico, uso de substâncias, gestão do estresse, etc.) e na adaptação psicológica a alterações do estado de saúde (confronto com a doença e a incapacidade), em tudo o que isto possa envolver de mudança pessoal, ajustamento a uma nova situação, interação com técnicos de saúde, adesão a tratamentos e medidas de reabilitação.


Aconselhamento Vocacional/Profissional prática majoritariamente voltada para estudantes que aspiram à carreira universitária. Na perspectiva psicológica significa a ajuda prestada a uma pessoa com vistas à solução de problemas relativos à escolha de uma profissão ou ao progresso profissional, tomando em consideração as características do interessado e a relação entre essas características e as possibilidades no mercado de emprego.

1- Utiliza Testes e Inventários Psicológicos ou não (Orientação Vocacional/ Abordagem Clínica Vocacional);

2- O orientador deve desenvolver, com o orientando, relação que revele calor afetivo, simpatia e cordialidade, a fim de estabelecer imediato rapport.

3- O orientador aceita o orientando como ele é na realidade. Implica em aceitação total da personalidade.

4- O orientador estabelece um clima permissivo na sua relação com o orientando, a fim de que este possa expressar livremente suas vivências emocionais.

5- O orientador compreende essas vivências reveladas pelo orientando e expressa essa compreensão, refletindo-as e objetivando-as. Não avalia nem diagnostica, simplesmente compreende.

6- O orientador mantém profundo respeito e confiança nas possibilidades do orientando resolver seus problemas, desde que este tenha oportunidade para isso.

7- A responsabilidade das decisões pertence ao orientando, bem como das modificações nas suas atitudes.

8- O orientador não pretende dirigir as ações ou a conversa do orientando, de nenhuma maneira. O orientando dirige a entrevista, o orientador segue-o.