A diferenciação cognitiva na infância: um estudo de perfis cognitivos aos 5, 7 e 9 anos.


Resumo: No seio do debate sobre se a inteligência é mais bem definida por um fator geral ou por aptidões específicas, ganha relevância a hipótese da diferenciação cognitiva.

Análises recentes enfatizam o interesse dessa questão para a investigação e alertam para a relevância das suas implicações na área educativa. Este estudo analisou a possibilidade de a diferenciação das aptidões cognitivas ocorrer já na infância e também o efeito moderador do Quociente de Inteligência na magnitude da relação entre as habilidades cognitivas.

Aplicou-se uma bateria de provas que avaliam várias funções cognitivas a uma amostra de 231 crianças com 5, 7 e 9 anos, distribuídas por três grupos de desempenho cognitivo.

Os resultados de uma análise de clusters hierárquica e de uma análise de variância apontam para a não diferenciação das funções cognitivas na infância.

Contudo, uma análise mais cuidadosa aponta para alguma diferenciação suportada pela hete-rogeneidade dos perfis cognitivos junto dos alunos com Quociente de Inteligência elevado.

Autores: Ana Azevedo Martins, Diana Lopes Soares, Lurdes Brito, Gina Cláudia Lemos, Ana Filipa Alves, Leandro da Silva Almeida.

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A diferenciação cognitiva na infância: um estudo de perfis cognitivos aos 5, 7 e 9 anos